Exigido nos duelos contra Gerald Melzer nas oitavas e Nicolas Almagro nas quartas, Andy Murray teve uma atuação muito mais segura nesta sexta-feira e garantiu vaga na final do ATP 250 de Doha. O número 1 do mundo marcou as parciais de 6/3 e 6/4 contra o décimo colocado tcheco Tomas Berdych, em jogo que durou 1h40.
Além de alcançar sua 65ª final na carreira, Murray também dispuará a sexta decisão consecutiva. Em busca de seu 45º troféu, o britânico enfrenta Novak Djokovic, contra quem tem apenas onze vitórias e 24 derrotas, mas venceu dois dos últimos três duelos. Além disso, o retrospecto em decisões é equilibrado, com 10 a 8 a favor do sérvio.
Murray e Djokovic decidem o torneio às 13h (de Brasília) deste sábado. Mesmo que perca a final, Murray irá ampliar sua vantagem na liderança, que hoje é de 630 pontos. Isso porque o britânico só tem a somar nesta semana e já garantiu 150 pontos, enquanto o sérvio é o atual campeão do torneio e tem 250 pontos a defender.
Agora invicto há 28 jogos, Murray iguala uma sequência estabelecida pelo argentino José Luis Clerc em 1981. Com mais uma vitória, ele repete as 29 de Pete Sampras e precisa de mais duas para alcançar as 30 vitórias seguidas de Jimmy Connors. O recordista é Guillermo Villas, com 46.
Para chegar à sua sétima vitória seguida sobre Berdych e 11ª em 17 partidas, Murray contou com bons números no saque. O britânico disparou nove aces e venceu 77% dos pontos jogados com seu primeiro serviço, além de sofrer apenas uma quebra, quando já liderava o segundo set.
Além de sacar bem e errar pouco, Murray ainda se aproveitou da dificuldade de movimentação de seu adversário, que sofreu um desconforto no tornozelo direito. Implacável, o britânico abusou de alguns drop shots para fazer o adversário correr para a frente e teve o trabalho ainda mais facilitado. O líder do ranking terminou o jogo com 22 winners e apenas 13 erros não-forçados.
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