06/07/2016

Murray sofre, mas supera por Tsonga e faz semi em Wimbledon

O escocês Andy Murray viu o fantasma da virada o ameaçar na mesma Quadra Central que pouco antes viu reação incrível de Roger Federer, mas o número 2 do mundo se apoiou na força maciça da torcida e não deixou escapar a vaga na semifinal de Wimbledon. Ele derrotou pela quarta vez Jo-Wilfried Tsonga no torneio e anotou sua 100ª vitória sobre a grama com duríssimo placar de 7/6 (12-10), 6/1, 3/6, 4/6 e 6/1, depois de 3h54.

Em sua sétima presença nas semifinais de Wimbledon e a 20ª em Grand Slam, Murray terá pela frente na sexta-feira o tcheco Tomas Berdych, que mais cedo despachou o francês Lucas Pouille em sets diretos. O britânico tem histórico apertado, mas positivo contra o tcheco, somando oito vitórias e seis derrotas.

O resultado desta quarta-feira fez Murray igualar a marca de 51 vitórias em Wimbledon do sueco Bjorn Borg, com quem agora divide a sétima colocação entre os maiores vencedores da Era Aberta. A liderança também é dividida, entre norte-americano Jimmy Connors e o suíço Roger Federer, que chegou a 84 triunfos ao conseguir a incrível virada sobre o croata Marin Cilic. 

A partida foi bem equilibrada no primeiro set, que teve uma quebra para cada lado e viu a definição ir para o tiebrak, em que novamente o placar foi apertado e acabou com vitória de Murray por 12-10, o que desestabilizou Tsonga e o deixou presa fácil para o britânico na parcial seguinte, na qual o francês conseguiu fazer apenas um game.

Quando tudo indicava que Murray fecharia em sets diretos, veio um vacilo no começo do terceiro e Tsonga saiu abrindo 4/1. Sem dar chances para o rival devolver a quebra, o francês manteve a dianteira até o fim e se manteve vivo na partida, forçando o quarto set, em que Murray abriu 4/2 e novamente deu a pinta de que rumaria para a vitória. Só que o francês não se deu por entregue, lutou para devolver a quebra em seguida, que abriu uma sequência de quatro games. 

A partida tinha excepcional qualidade técnica e enorme empenho dos dois jogadores. Tsonga cometeu o erro fatal ao não aproveitar o break-point que teve no game inicial do quinto set. Daí em diante Murray ganhou força, distribuiu muito bem a bola e todos os cantos da quadra e continuou correndo atrás dos pontos.

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