Depois de uma firme apresentação contra o argentino Juan Martin del Potro na rodada anterior, o britânico Andy Murray parece ter engrenado de vez em Roland Garros. Nesta segunda-feira ele se impôs contra o jovem russo Karen Khachanov e praticamente não deu chances ao tenista de 21 anos, triunfando em sets diretos, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em 2h06 de jogo.
Esta foi a vitória de número 650 da carreira do escocês, que se tornou apenas o 15º a alcançar tal marca. Murray garantiu assim sua vaga nas quartas de final em paris pela quarta vez, tendo pela frente o vencedor da partida entre o japonês Kei Nishikori e o espanhol Fernando Verdasco, tendo boa vantagem no histórico contra os dois possíveis rivais.
Murray só perdeu duas das 15 partidas que travou contra Verdasco e tem inclusive uma vitória sobre o canhoto madrilenho em Paris. Nishikori também conseguiu vencer o britânico apenas em duas oportunidades, mas tem algumas derrotas a menos que Verdasco, somando oito resultados negativos contra o número 1 do mundo.
Responsável pelas eliminações do tcheco Tomas Berdych e do norte-americano John Isner, Khachanov, o jovem russo oscilou bastante contra Murray, alternando bons e maus momentos. Do outro lado o britânico se mostrou firme do princípio ao fim e teve poucas escolhas erradas no decorrer da partida.
O primeiro set acabou nas mãos de Murray, que obteve uma quebra solitária no sexto game e com ela conseguiu levar a melhor. O britânico venceu as duas parciais seguintes da mesma forma, começou batendo o saque de Khachanov, viu o break ser devolvido mais tarde, só que em ambos os casos voltou a quebrar logo depois.
Um dos pontos fortes do escocês na partida contra Khachanov foi sua precisão, comentendo apenas 14 erros não forçados em toda a partida, com destaque ao desempenho no primeiro set, em que desperdiçou apenas um ponto assim. Do outro lado, o russo teve 38 erros não forçados, compesados com suas 34 bolas vecnedoras, contra 29 de Murray.
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