31/03/2015

Santa Cruz-PB segura o Treze e times empatam em 0 a 0 no Paraibano

O Estádio Teixerão, em Santa Rita, sediou nesta terça-feira um dos piores jogos do Campeonato Paraibano de 2015, em que pese a quantidade de vezes que Santa Cruz-PB e Treze foram ao ataque em busca do gol. Porque o bom jogo de futebol não se faz apenas na base da vontade ou do número de subidas ao ataque. O bom jogo se faz a partir da beleza dos passes, do acerto dos chutes e dos gols. E isto, simplesmente não existiu. O que faz do 0 a 0, de fato, o mais justo dos placares.
Em termos de tabela, festa do Belo, que nem mesmo entrou em campo. Isto porque o Treze precisava da vitória para recuperar a ponta da tabela, que lhe foi roubada do Belo após a vitória no fim de semana em cima do Miramar. Não conseguiu. O empate deixou os dois times com 20 pontos e 10 jogos, mas o time pessoense fica com a vantagem por causa do número de vitórias. O Belo venceu seis vezes, o Galo apenas cinco. 
Já no Santa Cruz, um misto de comemoração e apreensão. Sabe que segurar o Treze, mesmo dentro de casa, foi um feito e tanto. Ao mesmo tempo, ainda não pode deixar de se preocupar. Com 11 pontos, é o sétimo colocado, mas já tem 11 partidas disputadas. Adversários diretos contra o rebaixamento, o Lucena tem nove pontos em 10 jogos e o Atlético tem oito pontos em oito jogos. 
Jogo ruim, e pronto!
Pelo lado dos visitantes, o Galo ainda ensaiou um pedido de pênalti, que não foi marcado. E aos 9 minutos da etapa final, Fabrício Ceará chegou perto do gol. Em uma jogada de dois lances, ele deu um dos raros chutes na direção do gol. Ficou na defesa. No rebote, ele isolou pela linha de fundo.
O Treze, na verdade, não escondeu o incômodo de jogar num estádio com um gramado ruim e de dimensões menores do que em comparação a outras praças esportivas da Paraíba. E assim não se encontrou em campo. Somado a isto a bela festa da torcida do Santa, o cenário era bastante adverso para o Galo. E para o jogo de uma forma em geral. 
Assim, os times não criaram muito. Tentavam ir ao ataque e, mais do que nunca, buscavam aproveitar as bolas paradas. Mas nada deu certo. O placar sem gols pareceu o óbvio.

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