
Dezoito meses. Ou simplesmente um ano e meio. A forma, neste caso, importa menos que o conteúdo. Novak Djokovic não vencia um torneio de Grand Slam desde janeiro de 2013. O Australian Open da temporada passada era a última grande conquista de um dos principais tenistas do planeta. Era. Neste domingo, o sérvio mostrou toda a sua garra e talento para simplesmente vencer o maior campeão de Wimbledon na grama sagrada. Por 3 sets a 2, com parciais de 6/7 (7-9), 6/4, 7/6 (7-4), 5/7 e 6/4, Djokovic superou Roger Federer em uma final memorável e, enfim, voltou a faturar um título de Grand Slam. De quebra, retornou ao topo do ranking mundial.
A conquista deste início de tarde em Wimbledon foi a segunda do tenista de 27 anos no All England Club (havia sido campeão em 2011) e a sétima da sua carreira em Slams. Agora, ele faz companhia a Richard Sears, William Renshaw, William Larned, René Lacoste, John Newcombe, John McEnroe e Mats Wilander como sétimo maior vencedor dos quatro principais torneios do Circuito em todos os tempos. Foram cinco tropeços seguidos em Grand Slams até a vitória deste domingo. Três deles em finais.
Além de tudo isto, a vitória sobre Roger Federer faz com que Djokovic volte a ocupar o número um do mundo a partir desta segunda-feira, quando o ranking será atualizado. Desde 14 de outubro de 2013, tal posto era ocupado por Rafael Nadal. O espanhol, agora, deixará a ponta da lista para ser o segundo colocado. O sérvio, por sua vez, retornará ao lugar no qual ficou por 101 semanas - entre 2011 e 2014. Federer, por outro lado, subirá para a terceira posição.
O suíço, aliás, desperdiçou a oportunidade de se isolar como maior campeão da história de Wimbledon nesta tarde. Ele segue com sete títulos ao lado do americano Pete Sampras e do britânico William Renshaw. Já se vão exatos dois anos desde que o tenista de 32 anos faturou pela última vez um Grand Slam – Wimbledon, em julho de 2012. Federer, contudo, ainda se mantém como maior vencedor dos quatro principais torneios do planeta – 17 vezes.
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