30/06/2015

Nadal vence Bellucci na estreia em Wimbledon

Rafael Nadal sabe que ainda tem um caminho longo para voltar ao topo do tênis, mas está satisfeito com seu desempenho na estreia de Wimbledon diante de Thomaz Bellucci. O espanhol acredita que seu nível vem melhorando desde a temporada de saibro e espera uma evolução ainda maior. 

“Estou mais confiante agora do que há alguns meses. Vou levando dia a dia. Claro que uma vitória ajuda. Estou bem mais sólido nos torneios nos últimos dois meses. Tudo pode acontecer”, comentou o espanhol. “Acho que joguei bem. Meu backhand estava muito bom. Meu forehand está sempre ok, mas pode melhorar. Posso fazer mais winners na paralela do que hoje”. 

A derrota para Novak Djokovic nas quartas de final de Roland Garros em três sets não abalou o espanhol: “Eu estava jogando bem em Paris. Enfrentei alguém que estava em melhor forma do que eu e foi superior”. 

O dia foi bastante ensolarado em Londres, com temperatura próxima dos 30ºC, fator que agradou Nadal. “Quando tem sol aqui, as quadras ficam mais secas e é melhor para se movimentar. É menos perigoso para escorregar. Pensando em lesões, é muito melhor jogar assim do que quando está nublado que há mais umidade. A grama fica mais escorregadia que hoje”, disse.

A previsão do tempo em Londres aponta uma semana de temperaturas altas, chegando aos 35ºC. No entanto, Nadal não está preocupado: “Não importa o calor que faça aqui, não tem como comparar com o Rio de Janeiro ou a Austrália em alguns dias. Não será um problema”. 

Na segunda rodada de Wimbledon, Nadal terá pela frente um especialista no piso, que já o venceu na grama: o alemão Dustin Brown. “Ele me derrotou ano passado em Halle. É um pouco diferente neste piso. É uma partida perigosa. Ele é um jogador complicado, venceu o Lu, que é um bom adversário. Provavelmente entrará com bastante confiança. Tentarei estar pronto”, previu. 

O espanhol também garantiu que não se incomoda com seu ranking baixo no momento. “Sou número 10 porque mereço estar nesta posição. É o que acontece com um ranking de 12 meses. Quando você fica lesionado por seis meses, volta, e não consegue jogar tão bem, número 10 é ótimo. Dos seis meses em que eu joguei, metade foi jogando muito mal e o resto não foi fantástico, mas bom. Então, estar em 10º é excelente. Vou trabalhar para subir”, finalizou.


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