A lição foi aprendida. Desta vez, não teve oscilação ou relaxamento. A seleção dos Estados Unidos voltou a colocar em quadra tudo o que sabe e deu mais um show no Mundial de Basquete da Espanha, vencendo a Nova Zelândia por 98 a 71. Líderes absolutos do grupo C, disputado em Bilbao, os americanos contaram com mais uma grande atuação de seus pivôs titulares. Kennet Faried conseguiu o primeiro duplo do Team USA na competição: foram 15 pontos e 10 rebotes. Anthony Davis foi o cestinha do time pela segunda vez com 21 pontos e ficou a um rebote de alcançar seu duplo-duplo.

Depois de um primeiro tempo ruim no último jogo contra a Turquia - e de levar uma bronca do técnico Mike Krzyzewski por isso -, os americanos não deram chances para a Nova Zelândia. Na metade do jogo, eles já tinham 22 pontos de vantagem no placar. A "haka", tradicional dança feita pelos neozelandeses do "All Blacks" no rúgbi, e repetida pelos "Tall Blacks", como é conhecida a seleção de basquete, não intimidou. Foi um festival de enterradas e pontes-aéreas dos americanos por cima das cabeças dos rivais, do começo ao fim.
Outro destaque no jogo dos Estados Unidos foi a melhora de seus armadores, principalmente na defesa. James Harden, o mais criticado por sua marcação contra a Turquia, fez 13 pontos, quatro assistências e surpreendeu com duas roubadas de bola. Stephen Curry continua dando demonstrações de classe. Na noite desta terça-feira fez 12 pontos, deu três assistências e pegou cinco rebotes em demonstrações de raça. Já Derrick Rose, voltando de lesão após quase dois anos sem sequência, deixou a desejar mais uma vez. Com um aproveitamento de 17% em arremessos, o jogador do Chicago Bulls marcou apenas três pontos.
- Nós já sabíamos que eles iriam fazer (o "haka"), tinha falado com o técnico deles antes. Sabemos que é uma tradição e respeitamos, por isso que ficamos assistindo do nosso lado da quadra e até fomos cumprimentá-los depois - disse o Coach K, treinador dos EUA.

Não foi um passeio dos americanos logo de cara, mas a aplicação do Team USA desde o início fez toda a diferença no placar. Sem espaço para arremessar, a Nova Zelândia foi obrigada a trabalhar a bola e girar por mais tempo. A resposta dos americanos também é muito veloz. Fosse depois de um rebote defensivo, ou até mesmo de uma cesta dos neozelandeses, eles não precisavam de muito tempo para marcar. Em uma jogada que deixou o ginásio de pé, Stephen Curry fez um lançamento de antes do meio da quadra para Kenneth Faried, que enterrou na ponte- aérea. O Manimal, como é conhecido o ala-pivô do Denver Nuggets, fez mais uma partida espetacular e conseguiu o primeiro duplo-duplo da equipe na competição.

O melhor momento da Nova Zelândia na partida foi quando o time acertou três bolas de três consecutivas, duas delas de Corey Webster. Só que nem isto aliviou a lavada no placar. Kyrie Irving fez um bom primeiro tempo e compensou a atuação desconcentrada de Anthony Davis, que mesmo marcando 11 pontos, errou quatro arremessos que o fizeram ficar irritado com a própria atuação. Acelerando o ritmo e utilizando de todo o talento de seu elenco, os Estados Unidos foram para o intervalo vencendo por 57 a 35, ostentando uma confortável vantagem de 22 pontos.
A pressão dos Estados Unidos no primeiro tempo começou a fazer a diferença no terceiro quarto, e ficou mais fácil administrar a partida. Anthony Davis reencontrou seu jogo e liderou a pontuação. A rotação do banco, que decepcionou contra a Turquia e obrigou o técnico Mike Krzyzewski a deixar seus titulares por mais tempo em quadra, voltou a funcionar, dando mais descanso aos principais jogadores. Sem as maiores estrelas, o ritmo naturalmente caiu. E a vantagem permaneceu similar ao fim do terceiro quarto: 75 a 54.
Nos dez minutos finais, Coach K promoveu um revezamento entre os titulares, que voltaram aos poucos à quadra e foram determinantes em mais uma grande vitória dos Estados Unidos: 98 a 71. Depois de passarem sem grandes problemas pelos três primeiros adversários, os americanos viram a chave para a República Dominicana, rival desta quarta-feira.
A pressão dos Estados Unidos no primeiro tempo começou a fazer a diferença no terceiro quarto, e ficou mais fácil administrar a partida. Anthony Davis reencontrou seu jogo e liderou a pontuação. A rotação do banco, que decepcionou contra a Turquia e obrigou o técnico Mike Krzyzewski a deixar seus titulares por mais tempo em quadra, voltou a funcionar, dando mais descanso aos principais jogadores. Sem as maiores estrelas, o ritmo naturalmente caiu. E a vantagem permaneceu similar ao fim do terceiro quarto: 75 a 54.
Nos dez minutos finais, Coach K promoveu um revezamento entre os titulares, que voltaram aos poucos à quadra e foram determinantes em mais uma grande vitória dos Estados Unidos: 98 a 71. Depois de passarem sem grandes problemas pelos três primeiros adversários, os americanos viram a chave para a República Dominicana, rival desta quarta-feira.
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