03/08/2014

Atlético-MG vence Atlético-PR e se afasta da zona de degola

Foi no sufoco até os minutos finais do jogo, mas o Atlético-MG fez valer o apelido de vingador e deu o troco no Atlético-PR, único algoz no Independência em 2013, e venceu por 3 a 1. Mas a vitória do time mineiro só veio devido à grande contribuição do rival, que com dois gols contras matou qualquer possibilidade de fazer pontos no Horto, numa partida que parecia caminhar para o empate. Leonardo Silva abriu o placar ainda no primeiro tempo, Marcos Guilherme empatou em falha de Victor, mas Léo Pereira e Deivid jogaram contra o patrimônio e deram a vitória para o alvinegro.
Desta forma, o Atlético-MG voltou a vencer no Brasileiro depois de três partidas e permaneceu na 11ª colocação, com 18 pontos, porém, com um jogo a menos. Já o Furacão ficou na nona posição, com 19 pontos. O Galo volta a campo para cumprir a partida que resta para se igualar em jogos aos demais times nesta quarta-feira, quando vai a Chapecó-SC, onde encara a Chapecoense, às 21h (de Brasília), na Arena Condá. Já o Atlético-PR recebe o Botafogo no domingo, às 16h (de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba.
Furacão? Só se for o Galo
Foi um bombardeio. O goleiro Santos ainda não sabe até agora como demorou 34 minutos para ser vazado no primeiro tempo. Bola em cima da linha, bola no travessão, bola tirando tinta da trave. Mesmo com tudo isso, o Galo só conseguiu abrir o marcador em um lance improvável, que se tornou arma poderosa do time nos últimos anos: a cobrança de lateral de Marcos Rocha.
Leonardo Silva Atlético-MG gol Atlético-PR Brasileirão (Foto: Agência Getty Images)Leonardo Silva comemora com Jô e Réver o primeiro gol do jogo (Foto: Agência Getty Images)
O lateral-direito colocou literalmente com a mão na cabeça de Leonardo Silva, que quase sem ângulo, cabeceou no lado oposto do goleiro Santos. No intervalo o zagueiro até confessou que a intenção não era bem essa, mas já que havia dado certo era melhor comemorar, e muito. Foi a abertura no placar mais do que justa, já que o Galo foi o autêntico furacão em toda a primeira etapa.
Jô, que vive jejum de emais de cem dias, poderia ter ampliado num lindo contragolpe puxado por Maicosuel e Guilherme, mas cara a cara com Santos, chutou em cima do goleiro do Atlético-PR. E talvez protegido por todos os santos, o goleiro paranaense deve ter ido para os vestiários agradecendo aos céus pela derrota parcial com o placar mínimo no Horto.
Fogo amigo
No segundo tempo, ao contrário do que aconteceu com o Galo, o Atlético-PR chegou ao gol logo no início, e com facilidade. O time se aproveitou de falha do goleiro Victor, após chute da intermediária de Marcos Guilherme. A bola foi no canto, mas o camisa 1 do Atlético-MG caiu atrasado.
Com a igualdade e a pressão da torcida, o técnico Levir Culpi resolveu mudar o Galo, e tirou Guilherme e Jô para as entradas de Luan e Dátolo, respectivamente. As mudanças, independentemente de terem dado certo ou errado foram o estopim para os torcedores passassem a vaiar a equipe e a xingar o treinador. Por isso, o Atlético-PR passou a tirar proveito do nervosismo do Galo.
E quando tudo parecia caminhar para o empate, a sorte de Levir Culpi e dos donos da casa apareceu, claro, com a contribuição preponderante do rival. Assim como no livro que lançou recentemente, com o título de ‘Burro com Sorte’, o treinador, que era xingado pela torcida, foi do inferno ao céu após a jogada de Luan. O atacante foi à linha de fundo e cruzou forte para a área. Léo Pereira tentou cortar e mandou contra as próprias redes, aos 30. O jogo seguia parelho, mas aos 41 foi a vez de Deivid jogar contra o patrimônio para decretar o resultado final do jogo em 3 a 1.

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