Um grande gol de Salvador Agra, aos 31 minutos e outro de Nelson Bonilla, a acabar, permitiram hoje ao Nacional vencer o rival Marítimo (2-0) e conquistar os primeiros pontos na I Liga de futebol, à quinta jornada.
depois de quatro derrotas consecutivas, a equipa da Choupana somou os primeiros três pontos, alcançando o Marítimo, que também só venceu uma partida até ao momento, no reduto do Moreirense (1-0), à terceira jornada.
No 35.º dérbi entre os rivais madeirenses na I Liga, houve bom futebol e, a espaços, jogadas de grande inspiração, sobretudo o soberbo tento marcado por Salvador Agra, com um vistoso pontapé de ‘bicicleta’, candidato a golo do ano, que colocou os ‘alvinegros' em vantagem no jogo.
O Nacional foi mais pragmático e eficaz que o adversário e, apesar de ter sido mais feliz, conseguiu marcar por duas vezes, nos melhores momentos dos maritimistas no encontro.
O jogo iniciou-se com o Nacional pressionante, sempre a rondar a baliza de Gottardi, que jogou pela primeira vez como adversário da sua ex-equipa. Washington, aos três minutos deu o primeiro grande sinal de perigo, mas, o guarda-redes brasileiro defendeu bem.
O Nacional, esteve sempre por cima, até que, a partir dos 20 minutos, o Marítimo equilibrou as ações, acercando-se mais vezes da baliza de Rui Silva, um guarda-redes sempre muito atento e um dos melhores jogadores em campo.
Sempre conduzidas pelo inspirado Dyego Sousa, o mais clarividente jogador dos ‘verde-rubros', Fransérgio e Edgar Costa, aos 29 e 30 minutos, respetivamente, tiveram a possibilidade de colocar o Marítimo em vantagem, mas Rui Silva, no primeiro lance, e Victor Garcia, no segundo, impediram as tentativas do rival.
No melhor período do adversário, o Nacional chegou à vantagem, aos 31 minutos: cruzamento de Tiago Rodrigues, com pouco perigo, mau alivio de Samuel e ‘bicicleta' fantástica de Salvador Agra a bater Gottardi.
Na segunda parte, o Nacional voltou a entrar melhor que o Marítimo, cujo técnico arriscou tudo, com as entradas dos avançados Amido Baldé e, mais tarde, Babá, alargando assim a frente de ataque da equipa, que se mostrou sempre ineficaz.
Aos 60 minutos, os ‘verde-rubros’ poderiam ter chegado à igualdade, num grande remate de Amido Baldé, com o pé direito, mas Rui Silva, em grande plano, negou o golo.
Dezassete minutos volvidos, foi a vez de Samuel, ver um remate seu, bem colocado, sair ao lado do poste direito e, logo a seguir, Baldé tentou surpreender, mas a bola saiu por cima.
Apesar do maior volume de oportunidades criadas pelos maritimistas, foi o Nacional, que passou a contar com muito espaço para contra-atacar e já há muito ameaçava, a sentenciar a partida, no último minuto das compensações.
Agra serviu o salvadorenho Nelson Bonilla, que desviou a bola de Gottardi, surgindo China a tentar o corte, mas sem sucesso, com a bola a entrar pela segunda vez baliza do Marítimo.
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