29/06/2016

Djokovic vence Mannarino e chega à 30ª vitória seguida em Grand Slam

Sob o teto translúcio da Quadra Central, o número 1 do mundo Novak Djokovic teve mais um bom teste em Wimbledon e avançou para a terceira rodada do mais antigo e prestigiado torneio do circuito ao superar o canhoto francês Adrian Mannarino, 55º do mundo, por 3 sets a 0 e parciais de 6/4, 6/3 e 7/6 (7-5 no tiebreak).

Djokovic atinge assim a 30ª vitória consecutiva em torneios de Grand Slam, que é a mais extensa da Era Profissional. O australiano Rod Laver chegou a 31, porém entre as temporadas de 1962 e 1968, enquanto o norte-americano Don Budge somou 37 no seu período de domínio nos anos de 1937 e 38.

Seu adversário de sexta-feira sairá do duelo entre Thomaz Bellucci e o norte-americano Sam Querrey, que está atrasado devido ao mau tempo. Será um jogo também histórico. Com 223 vitórias em Slam, Djokovic tentará igualar a marca de Andre Agassi e atingir o terceiro posto, atrás de Roger Federer e Jimmy Connors.

O primeiro set foi equilibrado e deu alguns sustos a Djokovic, especialmente num escorregão que levou no 30-30 do sétimo game, deixando a bola à disposição do adversário. Mannarino errou e pagou o preço um pouco mais à frente, quando sacou para salvar o set. O cabeça 1 impôs bolas profundas e colecionou as falhas necessárias.

Com a devolução cada vez mais afiada, saiu com quebra no segundo set e a tarefa ficou mais fácil, apesar do empenho do francês, que compensou a menor potência com bolas bem colocadas e agilidade na defesa. A maior chance de ficar mais tempo em quadra veio com cinco break-points desperdiçados no começo do terceiro set, um deles fácil.

Djokovic então apertou no sétimo game, com ótimas devoluções e golpes bem variados da base para atingir a quebra. Mas, para surpresa geral, não fechou logo o jogo e esteve muito perto de perder o set. Além de ser quebrado, ainda permitiu 0-30 no game seguinte. O tiebreak seguiu equilibrado, com belos lances, e só mesmo um erro de voleio do francês permitiu ao sérvio retomar a dianteira e concluir a partida exigente no segundo match-point.

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