É do futebol o único ouro do Uruguai nos Jogos Pan-Americanos. A medalha que faltava veio com o 1 a 0 sobre o México, na tarde deste domingo, no último dia de disputas em Toronto. A vitória foi construída cedo, aos 10 do primeiro tempo, em bonita cobrança de falta do atacante Brian Lozano. A bola passou por fora da barreira e chegou a quicar antes de cruzar a linha.

A celeste teve na caminhada dourada a goleada por 4 a 0 sobre Trinidad e Tobago na estreia, a derrota para o México pelo mesmo placar que devolveu nesta tarde, e o triunfo sobre o Paraguai por 1 a 0, no fechamento da primeira fase. O ponto alto da campanha foi a vitória sobre o Brasil na semifinal, ao passar mais de 70 minutos com um jogador a menos e conseguir a virada nos 10 minutos finais.
Esta prata foi a sétima medalha seguida do futebol mexicano em Pan-Americanos. Havia levado ouro em Winnipeg (1999) e Guadalajara (2011), prata em Havanna (1991) e Mar Del Plata (1995) e bronze em Santo Domingo (2003) e no Rio de Janeiro (2007).
O bronze ficou com a Seleção Brasileira, que superou o Panamá por 3 a 1, de virada, na prorrogação. Os panamenhos abriram o placar com Josiel Nuñez no último lance do primeiro tempo. Na etapa final, o Brasil chegou ao empate com Luciano, de pênalti, e virou no tempo extra, com um golaço de Lucas Piazon. Luciano voltou a marcar perto do fim e colocou ponto final na disputa pelo terceiro lugar.
O JOGO
Em um jogo com início solonento, era nas bolas paradas que as equipes chegavam aos principais lances de ataque. Aos 9, Espericueta cobrou falta perigosa para o México. A bola foi espalmada para frente e a zaga cortou de qualquer jeito. No lance seguinte, o Uruguai mostrou como é que se aproveita uma boa chance de bola parada na entrada da área: Brian Lozano bateu com efeito, por fora da barreira, e a bola beijou a linha antes de entrar: 1 a 0.

+ Veja como foi o lance a lance de Uruguai 1 x 0 México
+ Acompanhe em Tempo Real o último dia de competições em Toronto
+ Acompanhe em Tempo Real o último dia de competições em Toronto
Depois de abrir o placar, a estratégia uruguaia era manter a equipe bem postada, com uma defesa segura e apostas em contra-ataques. O México, que chegou a ter 66% de posse de bola, não conseguia transformar em jogadas de perigo o relativo domínio que tinha da partida. Após parada técnica por causa do forte calor, chegou a encontrar a trave — o que não altera placar.
O time uruguaio soube usar a vantagem pra jogar com tranquilidade no segundo tempo. Sabia o que precisava fazer para sair de campo com o resultado positivo, e fez. Não sofreu nenhum grande susto, e teve um pouco menos de trabalho quando Jordan Silva foi expulso, a quatro minutos do fim. O ferrolho uruguaio conseguiu neutralizar o setor de criação do México para fazer o hino celeste tocar pela primeira vez em Toronto.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
seja o primeiro a comentar