A Juventus assegurou com grande facilidade, e ainda com quatro jornadas por disputar, o seu 31.º título italiano de futebol e quarto consecutivo, feito que só havia conseguido nos anos 30 do século passado.
Com Massimiliano Allegri no lugar de Antonio Conte, que conduzira a ‘vecchia signora’ a três cetros consecutivos (2011/12, 12/13 e 13/14), a formação de Turim dominou a prova desde o início, ao arrancar com seis triunfos consecutivos.
Após 17 rodadas, a ‘Juve’ ainda tinha a concorrência da ‘vice’ Roma, a um escasso ponto, mas, três jornadas volvidas, a vantagem cresceu para sete e não mais baixou, ultrapassando mesmo a fasquia da dezena, ainda com 11 jogos por disputar.
O argentino Carlos Tevez (31 anos), que lidera a lista dos marcadores, com 20 tentos, foi a grande figura de uma equipa que pouco mudou em relação à temporada transata, sendo que Evra (33), Pereyra (24) e Morata (22) se integraram muito bem.
A experiência de outros jogadores, como Buffon (37 anos), Chiellini (30), Lichtsteiner (31), Pirlo (35) e Lllorente (30) também foi determinante, num conjunto que soube ultrapassar a ausência em muitos jogos, por lesão, de Pirlo e do jovem Pogba (22), o possante médio pretendido por ‘meio mundo’.
O conjunto de Allegri arrebatou o 'scudetto' e ambiciona a muito mais, nomeadamente a ‘dobradinha’, já que disputará a final da Taça com a Lazio, mas também o título europeu, estando já nas ‘meias’, para defrontar o Real Madrid.
Na tabela dos campeões transalpinos, a ‘Juve’ aumentou para 13 o avanço sobre os dois clubes milaneses (AC Milan e Inter Milão) e, face às poucas mudanças previsíveis, estará já a pensar no ‘penta’, que conseguiu entre 1930/31 e 34/35.
Depois de vencer o campeonato de 2011/12 com quatro pontos de avanço (sobre o AC Milan), o de 2012/13 com nove (Nápoles) e o de 2013/14 com 17 (AS Roma) e um total de 1202 pontos, a Juventus arrancou a ‘era’ Allegri com seis triunfos.
Após cinco jornadas, a ‘Juve’ seguiu a par da Roma, para, à sexta, no confronto direto, vencer em casa por 3-2, com um ‘bis’ do argentino Tévez, através de dois penáltis, e um decisivo tento de Bonucci aos 86 minutos.
Um empate a um no reduto do Sassuolo, à sétima ronda, e um desaire por 1-0 em Génova, sobre a hora, à nona, permitiram aos romanos igualar de novo a ‘Juve’ na frente.
O ‘onze’ de Turim respondeu com quatro triunfos consecutivos e voltou a conquistar três pontos de vantagem, para, entre as rondas 14 e 17, viver o seu pior período da época, com apenas um triunfo e três empates.
A AS Roma só conseguiu recuperar dois pontos – perdeu quatro – e o campeonato ‘acabou’ pouco depois: a Juventus venceu os dois últimos jogos da primeira volta e o primeiro da segunda e colocou-se sete pontos à maior.
Apesar de ter cedido mais dois empates nos quatro jogos seguintes, a formação de Turim chegou à capital ainda mais na frente (nove pontos) e, no Olímpico, sentenciou o campeonato, com um pragmático empate (1-1) e novo golo decisivo de Tévez.
Nos dois jogos seguintes, dois triunfos ‘tardios’ por 1-0, selados por Pogba e Morata, acabaram, em definitivo, com todas as dúvidas, já que o ‘onze’ de Allegri passou a somar mais 14 pontos do que a Roma, que ainda cairia para terceira.
A materialização matemática do título passou a ser apenas uma questão de tempo. Ainda foi atrasada por duas derrotas (o dobro das sofridas a até ai), perante o lanterna-vermelha Parma e o vizinho Torino, mas foi hoje consumada, numa altura em que todas as atenções se centram na ‘Champions’.
Um golo do chileno Arturo Vidal, jogador que esta temporada não esteve ao nível da anterior, foi suficiente para selar o quarto título consecutivo do conjunto de Turim.
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