Arrasadora durante o primeiro tempo, a Chapecoense derrotou o São Caetano com autoridade, por 6 a 2, na Arena Condá, abriu 13 pontos para o quinto colocado e jogou pressão em cima do Palmeiras, que enfrenta o América-MG neste sábado, no Independência.
Aproveitando o embalo da sexta-feira 13, o Verdão do Oeste, vice-líder da Série B, aterrorizou a zaga do Azulão em Chapecó. Os zagueiros do time paulista vão ter que dormir com a luz acesa durante algum tempo, para evitar encontrar com os algozes, novamente, em seus pesadelos.
A Chape abriu o placar em grande estilo, logo aos quatro minutos, com um golaço de Tiago Luis. Jogando como ponta, o atleta finalizou do bico da grande área, encobrindo o goleiro Rafael Santos. Uma pintura para animar a torcida do Verdão.
E não há sexta-feira 13 que se preze sem um matador. Bruno Rangel fez questão de encarnar Jason, e às sombras da zaga adversária, foi lançado por Athos. O golpe letal partiu da perna esquerda, que bateu cruzado, no canto. O crime perfeito.
Como um protagonista de filme de terror trash, o São Caetano retomou as esperanças, achando que tinha matado a assassina Chapecoense, quando Jael - o cruel - diminuiu de pênalti. Como bom serial killer, no entanto, logo após o gol sofrido, a Chape resolveu mostrar que estava mais viva do que nunca. Na saída de bola, Tiago Luís fez miséria na zaga adversária, e bateu cruzado. No rebote de goleiro, Athos não perdoou.
O sofrimento não tinha fim para o clube do ABC paulista. Os segundos pareciam intermináveis. A situação não melhorou quando Paulinho Dias transformou o sufoco em goleada, aos 40 do primeiro tempo.
Mais uma vez, o São Caetano achou que poderia evitar o inevitável, quando o estreante Marcelo Soares diminuiu para o Azulão mais uma vez. Tudo parte do esquema maquiavélico tramado pela Chapecoense.
Chutando de fora da área, e contando com desvio, Athos ampliou o vexame na Arena Condá. E aí chegamos ao clímax do filme! O protagonista, machucado, se arrasta para longe, enquanto o assassino anda sem preocupações em sua direção. Bruno Rangel - não poderia ser outro - foi o responsável pelo golpe derradeiro, que culminou no placar final da partida.
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