Em sua terceira temporada jogando juntos no circuito de duplas, o britânico Jamie Murray e o australiano John Peers disputarão pela primeira vez uma final de Grand Slam. Murray e Peers garantiram-se na decisão de Wimbledon ao derrotarem nesta quinta-feira o israelense Jonathan Erlich e o alemão Philipp Petzschner por 4/6, 6/3, 6/4 e 6/2 em pouco mais de 2h de jogo.
"Este é o nosso terceiro ano juntos o que é muito tempo para uma dupla", avaliou Jamie Murray, de 29 anos. Um monte de caras desistem e separam-se, mas nós continuamos e tivemos nossa recompensa: estamos na final de Wimbledon", complementou o britânico, que é irmão mais velho de Andy Murray.
Os adversários de Murray e Peers são o holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau, cabeças de chave número 4, que venceram uma semifinal duríssima contra o indiano Rohan Bopanna e o romeno Florin Mergea por 4/6, 6/2, 6/3, 4/6 e 13/11 em 3h23.
Rojer fará sua primeira aparição em finais de Grand Slam nas duplas masculinas, enquanto Tecau terminou como vice-campeão em Wimbledon por três anos seguidos, entre 2010 e 2012, sempre ao lado do sueco Robert Lindstedt.
"Foi uma batalha no quinto set", disse Tecau. "Parecia que cada ponto que a gente vencia, nos recebíamos energia. O jogo poderia ter ido para qualquer lado", avaliou o romeno. "É ótimo voltar a vencer e estar na primeira final juntos aqui. Estamos muito felizes e vamos aproveitar o sábado".
Rojer e Tecau jogam juntos desde o ano passado e já ganharam nove títulos lado a lado, sendo oito só em 2014. Já Murray e Peers conquistaram cinco troféus de ATP desde 2013. O histórico entre as duplas mostra duas vitórias de Rojer/Tecau na final de Roterdã este ano e na semi de Bucareste no ano passado.
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