O confronto entre Osasco e Rio de Janeiro é um dos mais equilibrados e de maior rivalidade do vôlei mundial, mas o técnico Bernardinho, da equipe carioca, acredita que o time paulista é franco favorito para a partida final da Superliga feminina, neste domingo no Ginásio do Ibirapuera.
Defensor do título conquistado na temporada passada, o Osasco é a base da Seleção Brasileira e conta com cinco jogadoras medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Já o Rio de Janeiro, maior vencedor da competição com sete títulos, aposta em jovens talentos e na canadense Sarah Pavan.
"Nós temos algumas limitações individuais em relação à equipe deles, mas estamos sempre ali se tivermos uma chance, só espero que nos deem uma pequena chance. Só vamos conseguir uma vitória se alongarmos o jogo, trocarmos bola. Condição de atropelá-las não existe. De sermos atropelados, sim. O meu medo é esse. Quero primeiro evitar o atropelamento e depois vamos tentar jogar para ver o que acontece", disse o treinador após treino no Ibirapuera.
Apesar da forte base do Osasco, a primeira colocação da fase classificatória da Superliga ficou nas mãos da Unilever, que somou 45 pontos, um a mais do que o rival deste domingo. Nos playoffs, as duas equipes provaram a superioridade em relação aos rivais e venceram as séries de quartas de final e semifinal em dois jogos.
O duelo no Ginásio do Ibirapuera será o nono consecutivo entre Osasco e Rio de Janeiro pelo título da Superliga. No confronto direto da decisão, a vantagem é da equipe carioca, que venceu cinco partidas.
"Esse é um ciclo que está um pouco longo. Muitas equipes estão chegando aí na tentativa de quebrar esse tabu, como antes já aconteceu, mas esse realmente está grande", avaliou Bernardinho, comandante também da Seleção Brasileira masculina.
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